Com a chegada do verão e feriados prolongados com muito sol, é natural mais pessoas buscarem lazer em locais onde seja possível aliviar as altas temperaturas. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, é justamente neste período, que vai desde o início das férias escolares de janeiro até o Carnaval, em que se se verifica um acréscimo significativo de mortes não só em nossas praias, mas também em lagos, lagoas, rios e represas.
Isso ocorre em razão dos inúmeros perigos que se escondem, aliados ainda à desinformação dos banhistas, abuso do álcool, locais impróprios para banho, não utilização de equipamentos adequados e falta de vigilância. Riscos de afogamentos nas praias, em lagos, represas, piscinas do Alto Tietê e também acontecem por conta das chuvas intensas.
No ano passado, um aposentado, de 71 anos, foi vítima de afogamento na "Lagoa Azul", próxima à avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Imperador, em Suzano. Outro também teria se afogado em um pesqueiro localizado na estrada do Pavoeiro, no distrito de Palmeiras, após se enroscar em uma rede de pescas. Ao cair na água, ele não conseguiu se desprender da rede a tempo e se afogou.
Mogi das Cruzes também registrou vítimas de afogamentos no ano passado. Na represa de Taiaçupeba, uma pessoa morreu e outra ficou desaparecida após entrarem no local. (Estagiária sob supervisão de editores)