Durante a sessão na Câmara de Ferraz de Vasconcelos, os parlamentares apontaram diversas denúncias contra o prefeito afastado Acir Filló (PSDB).
O que chamou a atenção do Legislativo para a criação da Comissão Processante (CP) foram licitações irregulares, o possível enriquecimento ilícito do tucano e contratos de compra e venda de imóveis que chegam a R$ 6,8 milhões assinados por ele, o que foi considerado incompatível com o seu salário, que chega em torno de
R$ 20 mil por mês.
Além disso, Filló não teria declarado todos os bens à Receita Federal. Segundo o documento apresentado pela Câmara, em 2012, o tucano declarou um patrimônio de, aproximadamente, R$ 40 mil; em 2013, R$ 300 mil; e em 2014 o prefeito informou um patrimônio de
R$ 400 mil.
No entanto, foi apurado que o chefe do Executivo teria comprado mais de R$ 6 milhões em imóveis, em um ano, sem contar mais dois patrimônios no valor aproximado de
R$ 4 milhões, de acordo com o pedido de abertura da CP. (F.F.)