Ciclistas que utilizam o bicicletário do Terminal Central, no centro de Mogi das Cruzes, reivindicam mais segurança no local. A preocupação é de que a ocorrência de furtos de bicicletas venha a se tornar frequente, principalmente com o não funcionamento de câmeras de monitoramento e a ausência da Guarda Civil Municipal (GCM).
A balconista Priscila Borges, de 31 anos, que costumava usufruir do espaço diariamente, teve sua bicicleta furtada na última quinta-feira. "Eu uso a bicicleta para ir trabalhar. Então todos os dias pela manhã deixava ela guardada no bicicletário e voltava para buscar depois do expediente. Mas na quinta-feira, quando cheguei não a encontrei e o cadeado estava estourado".
Ela contou que ao procurar auxilio junto à administração do prédio teve outra surpresa nada agradável. "Pedi para ver a gravação das câmeras e me orientaram a conversar com a guarda municipal. Como não havia nenhum no local, entrei em contato pelo telefone e me disseram que não teria como ver as filmagens, pois as câmeras não estão funcionando", contou.
Ela reivindica uma solução para o problema, uma vez que a medida pode ajudar a prevenir novos furtos. "Não tem condições de eu ir lá comprar outra bicicleta para os bandidos levarem embora de novo. Se tivesse esse monitoramento ou mesmo guardas já melhoraria", comentou.
A mesma solução é solicitada pelo auxiliar de serviços gerais, Donizete Aparecido dos Santos, 43. "Acabo pedalando um pouco mais para poder deixar a bicicleta guardada no terminal, justamente porque eu acreditava que tinha algum monitoramento. O problema é que se os criminosos viram essa facilidade, (eles) vão voltar para fazer de novo", alertou.
A Secretaria de Segurança Pública informou que mediante a restruturação que passa a GCM, o Terminal Central vem sendo atendido por rondas. Além disso, informou que a previsão é de que 30 novos profissionais sejam contratados em breve.