O prefeito de Poá Marcos Borges determinou a retomada imediata dos trabalhos da obra da construção do pisicinão localizado na Vila Romana. Ele notificou a empresa MWE Construção e Pavimentação, responsável pela obra, para que ela volte aos trabalhos o mais rápido possível. A empresa procurou a Prefeitura de Poá e disse que estaria disposta a concluir a obra, desde que seu contrato sofresse um aditivo. O prefeito, por sua vez, negou este aditivo e exige que a mesma cumpra na íntegra aquilo que deveria ter sido feito no contrato original. "Já notificamos administrativamente os responsáveis pela empresa e pedimos a retomada dos trabalhos com o objetivo de terminar este imbrólio o mais rápido possível", destacou o prefeito. "Não vamos acrescentar em nada o que já está determinado no contrato", completou
O chefe do Executivo poaense frisou ainda que os atrasos na obra se devem a dois fatores que não competem à Prefeitura de Poá: a demora do repasse de recursos por parte do Governo Federal e a falta de consistência financeira da empresa em tocar a obra, mesmo sem estes recursos. "A empresa, para receber estes recursos, tem sempre que garantir a execução da obra para poder enviar a documentação à Caixa Econômica Federal, que é a financiadora da construção e sempre funcionou desta forma. No entanto, como há o atraso no repasse do Governo Federal que chega a 90 dias por conta da crise econômica que o País atravessa, a construtora, sem fôlego financeiro, acaba comprometendo todo o cronograma dos trabalhos, causando o atraso e, em até certo momento, a paralisação da obra", explicou. "A Prefeitura não pode por dinheiro na frente. Isto compete à construtora, que sabe que não receberá hoje, mas receberá amanhã", completou.
O prefeito Marcos Borges explicou ainda que vai cobrar da MWE Construção e Pavimentação a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de comprometimento da empresa para retomar as obras o mais rápido possível. "Caso contrário, seremos obrigados a tomar medidas mais duras, como a rescisão do contrato e chamar a segunda colocada na concorrência para seguir os trabalhos. Não queremos chegar a este ponto, mas se necessário for, seremos obrigados a fazê-lo", disse.