Desde os primeiros dias de janeiro, as principais papelarias de Mogi das Cruzes, Suzano e toda região do Alto Tietê já registram movimento intenso de consumidores em busca do melhor preço e produtos. A perspectiva, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) junto aos lojistas do setor, é de que as vendas de material escolar aumentem em torno de 7%, se comparado ao mesmo período de 2015. O otimismo é justificado pela baixa variação de preços em alguns estabelecimentos.
A tendência é para que a demanda aumente ainda mais a partir desta semana e siga até meados de fevereiro, quando devem iniciar as aulas na maioria das escolas das redes particular e pública (estadual e municipal).
"O momento econômico é das papelarias. Afinal,o faturamento deste ramo representa entre 30% a 35% do montante anual destes estabelecimentos e, para manter ou ainda ampliar a clientela é preciso adotar várias estratégias além do bom preço. E no comércio varejista o grande diferencial para ampliar as vendas é o atendimento ao consumidor; sempre com qualidade e prestando orientação sobre os diferentes tipos e funções dos produtos", analisa o presidente do Sincomércio de Mogi e Região do Alto Tietê, Airton Nogueira.
E é pensando em melhorar ainda mais o atendimento ao consumidor, que Cristina Mizuta Nishina, sócia-proprietária do Bazar Central, uma das papelarias mais antigas e tradicionais de Mogi das Cruzes - decidiu reforçar o treinamentos aos funcionários além de prestar um serviço diferenciado de orçamento aos pais. "Temos listas de diversas escolas da cidade e previamente já preparamos o orçamento; os pais, que geralmente estão com pressa só tiram dúvidas quantos às marcas e qualidade de cada item. É um atendimento ágil, porém personalizado e com qualidade", afirma.
Estér Utsunomiya, proprietária da Moderna conta que oferece orçamentos através de e-mail, para atender à demanda dos pais mais ocupados. "Isso agiliza o processo, mas pessoalmente o atendimento é ainda mais especial, com informações que vão além do valor dos itens , como por exemplo a segurança e durabilidade do produto ", conta a comerciante, que recebe clientes em busca de material escolar desde o fim de dezembro passado.