O som alto produzido por veículos na praça Assunção Ramirez Eroles, no Mogilar, tem literalmente tirado o sono de moradores que moram em apartamentos localizados ao redor do local. As pessoas afirmam que o barulho é mais intenso aos fins de semanas e feriados. Os moradores cobram uma fiscalização mais efetiva.
A aposentada Laura Aparecida Rodrigues Souza mora há quatro anos em um dos prédios da área. "O barulho já foi pior. Antes da atualização da Lei do Silêncio, os carros estacionavam na praça e ligavam o som alto. Agora, que sabem que a multa é alta, eles passam com o som ligado, mas não estacionam. Por ser uma praça cercada por prédios, o som se propaga. O problema é mais frequente nos feriados prolongados e aos fins de semana", ressaltou.
O professor Felipe Boucault, de 32 anos, afirmou que além do som alto, os moradores tem que viver com as consequências do barulho. "Sempre ouço as pessoas reclamando muito. O problema é que, além do som alto, a praça fica toda suja", destacou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Segurança informou que "a Lei do Silêncio proíbe som acima de 80 decibéis, de segunda a sexta-feira, das 6h01 às 22 horas, e proíbe som acima de 50 decibéis, de segunda à sexta-feira, das 22h01 às 6 horas e dia todo aos sábados, domingos e feriados. A proibição envolve sons produzidos em imóveis ou veículos. A multa é de 30 UFMs (Unidades Fiscais do Município), o que corresponde a R$ 4.130,40. Na reincidência, o valor da multa dobra. Frente a esta reclamação, o Departamento de Fiscalização de Posturas irá intensificar o trabalho na região da praça. Além disso, a população pode colaborar com este trabalho, denunciando o desrespeito à legislação, pelo telefone 0800 770 1566".