Cinco representantes do protesto se reuniram, após o protesto, com os secretários Carmem Lúcia Lorente, a Carminha; José Raimundo de Araújo Diniz; e Clóvis Paoletti, responsáveis pelas pastas de Serviços e Manutenção, Governo, Defesa Civil e Social, respectivamente. Na ocasião, as reivindicações foram apresentadas pelos líderes dos bairros prejudicados e pelo vice-presidente da Lupa, que é advogado das famílias do Jardim Fernandes, Dario Reisinger Ferreira.
Diante das solicitações, os secretários vão receber hoje os moradores deste bairro, o mais prejudicado. "Queremos que a prefeitura dedique uma verba de urgência para essas pessoas. Tem gente morando em casa que está desmoronando e essas famílias precisam ser retiradas de lá", argumentou Ferreira. "Não viemos para reclamar. Viemos pedir socorro".
Carminha explicou que é necessário seguir algumas burocracias para destinar verba, mas garantiu que as famílias serão atendidas. "Vamos retirar cerca de cem famílias que vivem em áreas de risco e levá-las ao empreendimento do "Minha Casa, Minha Vida", no Jardim Fernandes. Já temos cerca de 70 famílias cadastradas", disse.
Ela ainda pediu aos moradores fotos dos prejuízos e notas fiscais para que as perdas possam ser documentadas e que haja um possível ressarcimento. "Vamos avaliar a urgência. A secretaria vai receber os moradores do Jardim Fernandes e ver quais são as casas com problemas estruturais. Faremos o cadastro dessas pessoas e veremos se as rendas permitem que vão para o aluguel social", explicou.
Carminha ainda destacou que os moradores do Jardim Belém continuarão sendo retirados de áreas de risco e que o Parque Samambaia está dentro do cronograma de manutenção a. "A grande dificuldade é que tem gente morando em áreas de risco, com ocupações irregulares e as pessoas ocupam a área do rio. Eles falam que o rio invadiu a casa, mas não. Foram as pessoas que invadiram". (F.F.)