A Prefeitura de Mogi das Cruzes notificou judicialmente o São Paulo Futebol Clube para que o clube pague o prejuízo causado sua pela sua torcida organizada no estádio Francisco Ribeiro Nogueira, o Nogueirão, na Vila Industrial, em Mogi das Cruzes. Os atos de vandalismos aconteceram em uma das partidas válida pela Copa São Paulo de Futebol Junior, quando o tricolor paulista enfrentou o Rondonópolis, pela 4ª fase da competição.
De acordo com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), os atos de vandalismo protagonizados pela torcida organizada no último dia 17, chegaram a R$ 68.896,67. Entre os gastos somados pela administração municipal, está um carro da Prefeitura que foi destruído durante a confusão, além de um veículo da empresa que prestava serviço de segurança particular no evento e estruturas danificadas da arena. "A torcida organizada do São Paulo esteve em Mogi e protagonizou cenas lamentáveis. Hoje (ontem), a Prefeitura está notificando judicialmente o São Paulo para que o clube ressarça a Prefeitura pelos danos causados. Se isto não for feito em 15 dias, a administração municipal ingressará com uma ação judicial de cobrança contra o clube", destacou.
Mesmo assim, o prefeito entende que, de uma forma geral, a realização da Copa São Paulo de Futebol Junior trouxe visibilidade para o município. "Fiquei muito feliz pela participação de Mogi no campeonato. Contamos com um público bastante elevado em todas as partidas. Levamos lazer, diversão e entretenimento gratuito para a população de Mogi. Nosso estádio foi muito elogiado em todas as transmissões e o município ficou na mídia nacional por vários dias. Tivemos um ocorrido que destoou e que não pode comprometer todo o trabalho. Gostaríamos que os times de Mogi se profissionalizassem e apresentassem uma boa equipe para disputar o Campeonato Paulista", ressaltou.
O prefeito explicou que foi realizado um levantamento para identificar quais objetos e estruturas foram danificados durante a confusão. Entre os prejuízos estão as catracas que foram quebradas, o corrimão que foi arrancado pelos torcedores e vidraças destruídas. No dia seguinte ao ataque, o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, já havia elencado os danos causados pelos torcedores. Na ocasião, o prejuízo era estimado em R$ 50 mil.
O confronto entre a organizada do São Paulo e a Polícia Militar deixou 32 pessoas feridas, sendo 15 torcedores, 16 funcionários que cuidavam da segurança da partida e um policial militar. Na ocasião, Nepomuceno foi atingido na cabeça por uma pedra e o secretário-adjunto de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, fraturou duas costelas.