O prefeito de Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima (PSDB), esteve recentemente no Parque Ecológico Mário do Canto para vistoriar as obras da construção de uma pista de caminhada. Ela terá 2,5 mil metros e deve ajudar os milhares de corredores amadores da cidade que não têm onde treinar, além de colaborar com a população, principalmente da terceira idade, para manter atividades físicas junto a natureza.
No ano passado, o mesmo parque recebeu equipamentos para uma academia ao ar livre. Estes investimentos mostram que a prefeitura está interessada em oferecer aos moradores um local para a prática de exercícios, passeios em família e momentos de lazer. É o que temos em Mogi das Cruzes, com o Parque Centenário, onde centenas de pessoas utilizam o espaço para se desligar um pouco da rotina do dia a dia. O Parque Ecológico com mais opções só tem a contribuir com o desenvolvimento do Alto Tietê.
A iniciativa do prefeito Mamoru de investir lá, mesmo na crise, é uma mostra que pequenas coisas podem ser feitas para melhorar a vida do cidadão. Se a verba está menor, o jeito é pensar em ações que atinjam diretamente as pessoas, mesmo custando pouco, como uma pista de caminhada ou uma academia ao livre. Essas ações estão diretamente ligadas à qualidade de vida dos moradores da cidade.
Quem mora em Mogi sabe o quanto a vida mudou após a inauguração do Parque Centenário. Muitas famílias que não tinham condições de seguirem para grandes parques da capital, por exemplo, têm a oportunidade de vivenciar momentos com a natureza no parque mogiano, que fica no distrito de César de Souza. A cidade mudou sua cara também com as ciclovias construídas em vários locais.
Estas medidas não necessitam de grandes investimentos, mas de boa vontade política. Oferecer opções de lazer às pessoas é também uma forma de evitar que jovens procurem outros meios para se divertir, de idosos melhorarem suas vidas e das crianças terem um contato com animais e plantas, o que é cada vez mais difícil nas cidades urbanas. Portanto, toda iniciativa voltada à manutenção e melhoria de parques é bem-vinda.
O Parque Max Feffer, há muito tempo, precisa de um olhar mais atento. Deixar o lugar mais atraente aos usuários seria o primeiro passo para diminuir as críticas dos suzanenses. O Parque Centenário de Mogi e o Parque Ecológico de Itaquá estão se tornando referência em suas cidades. O Max Feffer poderia seguir este exemplo.