As obras de reurbanização do Miguel Badra Jaguari devem ter a primeira etapa concluída em fevereiro, logo após o Carnaval. Trata-se da estrada do Preju, que teve os serviços iniciados dia 7 de outubro, e, atualmente, falta apenas a capa asfáltica para a entrega da via, segundo informou a secretária de Obras e Infraestrutura de Suzano, Carmem Lúcia Lorente, a Carminha. O projeto todo prevê a restruturação de uma área de 364,2 mil metros quadrados. Os trabalhos estão orçados em R$ 20 milhões, sendo R$ 18 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Até o momento, a parte da galeria de captação de águas pluviais, que é o sistema de drenagem, já foi concluída na estrada do Preju, assim como a implantação de calçadas, guias e sarjetas. "Se não chover muito, a via vai ficar pronta até fevereiro, logo após o Carnaval", garantiu Carminha. "Agora só falta a capa asfáltica para fazer o acabamento final. A obra está com ritmo bom. Esperamos cumprir o prazo de conclusão, que é de 12 meses".
A rua benedito Salomé está com o sistema de drenagem 90% pronto. Os ramais que atingem as ruas 15 e 26 estão 80% concluídos. As guias e sarjetas dessas três vias atingiram 30% de conclusão. Outro trecho que envolve as ruas Hélio Guimarães Lanza, Maria Diva, Ernesto Asbeck e 20 está com a parte das galerias pluviais concluídas e as guias e sarjetas se encontram com 30% prontas. Todas serão asfaltadas.
As obras estão sendo realizadas simultaneamente em outras vias do bairro por três empresas. Com relação à rua Expedito Duranda Nogueira e as demais vias daquela região que passa pela faixa da Petrobras, as obras estão em andamento e a finalização pode ser mais demorada por causa da necessidade de remoções de imóveis que estão construídos em áreas de risco por onde a obra deve passar.
"O que impacta um pouco é a remoção das famílias. Tentamos mexer menos com essas pessoas. Tem uma casa que está no meio da rua e precisamos conversar com a família para derrubar o muro e dar continuidade à obra", explicou. "Até agora, cinco famílias estão sendo encaminhadas para o aluguel social. A emergência é tirá-los do meio da obra para não parar essas frentes de trabalho".