A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania corre para entregar o novo Fórum de Brás Cubas em fevereiro. No entanto, em decorrência dos atrasos nos repasses de verba do governo estadual, ocorridos no ano passado, o prédio pode ser entregue no fim do contrato, em junho. De acordo com a construtora responsável pela obra, este é o novo prazo firmado em contrato depois dos problemas de transferências de recursos para o empreendimento. Por meio de nota a pasta estadual informou que "o prazo pode ser alterado, mas, no momento, trabalhamos para manter o prazo inicialmente previsto (fevereiro)".
Atualmente, 70% da construção do imóvel foi concluída. As obras no terreno da avenida Valentina de Melo Borenstein, na Vila São Francisco estão em ritmo acelerado. De acordo com o empresário Roberto Müller, proprietário da construtora Fasul, atualmente 38 funcionários trabalham na construção do Fórum de Brás Cubas. Ele afirmou que os trabalhos se concentram na parte da infraestrutura externa, como a pavimentação do estacionamento. O empresário acrescentou ainda, que a parte interna do edifício está na etapa de acabamento, como a instalação de vidros nas janelas.
Segundo o empresário, os atrasos nos repasses de recursos pelo governo do Estado culminaram com o acordo de um novo prazo de entrega. "Este prazo já está vigorando há alguns meses, por causa da alteração do cronograma. O prazo legal é junho", disse. Müller esclareceu que o repasse dos recursos foi normalizado pelo governo estadual no fim do ano passado.
A construção do prédio do novo fórum de Brás Cubas já passou por diversos problemas. O primeiro foi os constantes atrasos ocasionados pela primeira empresa que iniciou a obra em 2013. A expectativa era concluí-lo no início de 2014. No entanto, depois de uma série de atrasos, a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania decidiu rescindir o contrato com a construtora em maio de 2014.
Uma nova licitação foi aberta e a construtora Fasul venceu a concorrência. As obras foram retomadas no início do ano passado, mas em agosto, o governo estadual deixou de fazer os repasses e a construção teve seu ritmo reduzido. As transferências voltaram a ser feitas no fim de 2015.