O mosquito Aedes aegypti infectou mais de 4,1 mil pessoas em oito cidades do Alto Tietê, apenas em 2015. Ou seja, a cada 377 habitantes da região, uma pessoa foi infectada. O ano passado registrou uma média de 344 casos de dengue por mês e cerca de 11 por dia. Nesse período, a região apresentou ainda mais seis casos de febre chikungunya e duas mortes por dengue, que ocorreram em Mogi das Cruzes.
O município de Itaquaquecetuba é o campeão de casos de dengue no Alto Tietê, representando 31,53% do total registrado entre oito cidades. A Vigilância Epidemiológica recebeu 2.046 notificações com suspeitas do vírus, das quais 1.304 foram confirmadas. Em 2014, Itaquá registrou apenas 111 ocorrências.
Mogi das Cruzes foi a segunda cidade que mais confirmou a proliferação do mosquito transmissor da dengue no ano passado com 878 ocorrências, porém, foi a única da região em que a dengue causou mortes. Em 2014, 93 casos de dengue foram confirmados e nenhum óbito tinha sido registrado. Mogi também diagnosticou seis pessoas com a febre chikungunya no ano passado, dos quais todos foram casos importados, ou seja, foram contraídos fora do município.
Em Ferraz de Vasconcelos, 655 pessoas foram picadas pelo mosquito da dengue, destas, 98,77% ocorreram dentro do próprio município. Já o município de Suzano confirmou 412 ocorrências de dengue, dos quais 335 são autóctones, 38 importados e 39 ainda estão sob investigação.
Na cidade de Poá, foram registradas 228 confirmações de dengue, sendo que 59,64% são casos importados, ou seja, a doença foi contraída fora do município. Os municípios de Guararema, Arujá e Santa Isabel registraram, juntos, 697 ocorrências da doença, menos que o total registrado apenas em Mogi. Cada um desses municípios teve pouco mais de 200 pessoas infectadas.