Os destroços de um avião bimotor que pertence à rede de supermercados Shibata e que estava desaparecido em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, desde a tarde do domingo, foram encontrados, bem como os corpos do piloto e do co-piloto, os únicos tripulantes da aeronave. 
O avião caiu em uma área de difícil acesso na mata no bairro Corumbé. Ninguém da família Shibata estava a bordo.
De acordo com o empresário Fernando Shibata, a família havia emprestado a aeronave.
O piloto Sidney Prado, de 41 anos, e o co-piloto Bruno da Costa Pereira seriam as vítimas. As identidades não foram confirmadas até o fechamento desta edição.
O bimotor saiu do Campo de Marte, em São Paulo, às 13h34, e a previsão era que chegasse a Paraty às 14h14. O avião deveria aterrizar no aeroporto de Paraty depois de 40 minutos de viagem, no entanto, no início da tarde, moradores da região contaram que visualizaram uma aeronave voando baixo. Testemunhas afirmaram, ainda, que escutaram um estrondo, possivelmente provocado pela queda do avião.
Depois de ligações de moradores do bairro Corumbé, o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas na região ainda na tarde do domingo. A operação foi interrompida durante à noite, por causa da falta de visibilidade, mas foram retomadas no início da manhã de ontem. A notícia da localização da aeronave e das vítimas foi divulgada às 10h21.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Paraty, a aeronave foi localizada por volta das 9 horas.
Os corpos das vítimas foram encontrados minutos depois.
Agora, a Agência Nacional de Aviação (Anac) vai investigar as causas do acidente. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Anac, o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave era válido até dezembro de 2017. 
O bimotor King Air, modelo C-90, prefixo PP-LMM tinha capacidade para transportar até sete passageiros. Esta avaliado em US$ 1,3 milhão (R$5,2 milhões).
A velocidade máxima atingida pelo modelo é de 500 quilômetros por hora e tem um alcance máximo de 2.446 quilômetros.