Os agentes do Departamento de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde de Arujá deixaram de trabalhar em 37,3% dos imóveis visitados durante as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue entre setembro e dezembro. O dado está no relatório de prestação de contas apresentado na Câmara em audiência pública anteontem.
Ao todo, 10.847 imóveis foram visitados nos últimos quatro meses do ano na cidade. Em 4.407 desse total, os agentes encontraram as unidades fechadas ou não receberam permissão dos moradores para realizar vistorias em busca de focos do inseto, que também transmite a febre chikungunya e o zika vírus.
"O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade de todos e o apoio da comunidade ao trabalho dos agentes é muito importante porque a maior parte dos criadouros está dentro das casas das pessoas, não só em Arujá, mas no Brasil inteiro".
De acordo com o relatório, as equipes de Saúde deixaram de trabalhar em 1.697 imóveis em setembro, 786 em outubro, 1.175 em novembro e 389 em dezembro.
No mesmo período a Saúde recebeu 337 denúncias de supostos focos do mosquito pelo Disque-Dengue (0800 778 8882) e realizou 688 ações de bloqueio de criadouros, além de 14 operações Bairro Limpo, que resultaram na coleta de 8,6 toneladas de objetos inservíveis.