O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) protocolou na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) os pedidos de licenciamento para instalação de um sistema de dióxido de cloro para tratamento da água.
A autarquia também elabora os projetos e faz estimativas de custos da licitação para a compra dos equipamentos - o investimento previsto é de aproximadamente R$ 3 milhões.
Com o sistema de dióxido de cloro, o Semae estará preparado para evitar que, futuramente, eventuais aumentos na concentração de manganês no Rio Tietê voltem a interferir na coloração da água distribuída à população, como ocorreu em novembro. "Estaremos preparados para enfrentar o problema se e quando ele surgir novamente", explica o diretor-geral, Marcus Melo
O equipamento deverá ser instalado na Estação de Captação e Recalque 2 (Pedra de Afiar), no Cocuera.
A mudança no tratamento da água foi um dos assuntos debatidos em reunião entre a diretoria da autarquia e a Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc), realizada na noite de terça-feira, na sede da entidade, no Jardim Armênia, sobre os investimentos e projetos realizados pelo Semae.
Quanto ao esgoto, a cidade atingirá um crescimento de 38% na extensão de redes e de 53,4% no índice de tratamento (o aumento é superior a 1.200% se contarmos desde o ano 2000).
Em relação à água, até o final de 2015 o crescimento será de 22,4% na extensão das redes de distribuição. Destaque também para o aumento no número de reservatórios (de 22 para 30) e de estações de bombeamento (de 20 para 26).
Melhorias no sistema de abastecimento em Jundiapeba fizeram com que o Semae, no período, reduzisse a dependência da Sabesp - em 2009, a autarquia comprava 50% da água distribuída em Mogi e, atualmente, adquire 35%.