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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) suspendeu o contrato com a empresa ModClima, que realizava os trabalhos para induzir a chuva na região do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat), com o objetivo de recuperar o armazenamento. As dificuldades geográficas foram os principais motivos que fizeram com que a concessionária rescindisse o contrato de dois anos.
A empresa foi contratada para fazer a semeadura de nuvens para o Spat, serviço que já teria sido feito no sistema Cantareira. O resultado obtido naquela região fez com que os trabalhos fossem expandidos para o Alto Tietê, porém, o contrato só durou um ano. Para "fazer chover" onde precisa, a empresa realiza sobrevoos, que dependem de condições climáticas e das formações das nuvens nas áreas das represas.
Segundo a Sabesp, a localização dos mananciais da região foi um dos fatores que dificultaram a realização dos serviços, o que trouxe algumas dificuldades geográficas. A distribuidora explicou que a região das represas é mais estreita "e o fluxo de vento, associado ao tipo de nuvens formado, tornou o bombardeamento não tão efetivo".
O contrato foi suspenso em abril, apenas um ano depois. Porém, neste período, foram realizados 11 voos que resultou em 6,2 milhões de metros cúbicos de precipitação de chuvas obtidas no Spat. A Sabesp ainda destacou que as condições geográficas e meteorológicas foram mais favoráveis e, até novembro deste ano, resultou em 66 milhões de metros cúbicos no sistema Cantareira, que continuará com o serviço, já que foi bem sucedido naquela região.
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