Na manhã de ontem, dezenas de professores se reuniram em um protesto em frente a Câmara de Ferraz de Vasconcelos para reivindicar a agilidade na votação de uma lei complementar que permite a redução na jornada dos educadores da rede municipal de ensino, além da regulamentação do plano de carreira. No entanto, a votação foi adiada para o ano que vem, o que causou a revolta dos profissionais.
A lei complementar foi protocolada pela prefeitura na última terça-feira, segundo informações da secretária municipal de Educação Valéria Eloy da Silva Kovac, porém, o Legislativo ferrazense não colocará a propositura para ser votada neste mês. "Fizemos uma alteração para a diminuição de jornada dos professores. Atualmente, a nossa lei não permite a diminuição de jornada", explicou a secretária.
A chefe da pasta disse que os professores ficaram indignados com o fato de o projeto só ser votado em 2016. "A Câmara alegou que não daria tempo de votar este ano e os professores se sentiram prejudicados", contou. "Eles precisam ter as aulas atribuídas para que possam dar aulas em unidades de outros municípios. Assim eles conseguem se programar".