Como de costume, o governo federal desmerece a inteligência do brasileiro. Age da forma que quer, sem levar em consideração o ambiente em volta dele. Durante as manifestações populares em 2013, Dilma Rousseff (PT) foi à televisão dar um pronunciamento, anunciando medidas para melhorar o Brasil, mas todas elas já tinham sido prometidas anteriormente. Sem contar que falava em destinar recursos da Petrobras para a Educação, o que não ocorreu como deveria. Outra promessa, a de punir com maior rigor os corruptos também ficou para trás.
Posteriormente, durante as eleições, o governo escondeu do povo o que estava por vir em 2015: a crise econômica. Após se reeleger, Dilma é quem se escondeu, apareceu pouco, enquanto o País afundava em uma de suas maiores crises da história. Durante todo este ano, muito se falou sobre a perda de verbas, desvios, corrupção, queda nos investimentos, e nada foi feito na prática para melhorar a situação.
Agora, com a possibilidade de ser retirada do poder, novamente Dilma tenta tomar uma atitude fingindo que tudo está bem. O governo anunciou que pagou as "pedaladas fiscais" que fizeram com que a Câmara aceitasse o pedido de impeachment contra a presidente. Como se dissesse: "Pronto, paguei, vamos esquecer isso". Os próprios ministros têm dado entrevistas neste tom, dizendo que o Brasil precisa crescer e para isso o melhor é esquecer o impeachment.
Outros fatos ainda ganham destaque no noticiário atual, como o fato do cantor Chico Buarque ter publicado um vídeo em que discute com outras pessoas sobre o atual governo. O artista defende veementemente o PT e tenta tirar a culpa da crise dele. Em seguida, Dilma manda uma mensagem de apoio à estrela da MPB, ou seja, de seu aliado.
Aliás, quem assiste às entrevistas dos ministros e da própria presidente percebe que não existe preocupação por parte deles em resolver o problema do Brasil. Não há medidas concretas para fazer com que empresas voltem a investir no País; o que se vê são desculpas e promessas sem prazo.
A verdade é que a maioria da população não está mais do lado de Dilma. Sua popularidade caiu drasticamente, chegando a uma rejeição de mais de 70%. E os argumentos de que tudo está bem não enganam mais. Deputados e senadores devem votar o impeachment por causa das pedalas fiscais. O pagamento dessa irregularidade não desconfigura a infração cometida. Se não tivessem aprovado a possibilidade do impeachment, Dilma nunca pagaria esta conta.