O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) anunciou ontem, durante a inauguração das duas unidades da Casa da Criança e da Praça Sergio Piccolomini, situadas no Alto do Ipiranga, que o imóvel onde a instituição civil estava instalada, na Vila São Francisco, passará por reformas e abrigará o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A unidade atenderá pessoas com necessidades em decorrência do consumo de drogas e álcool. "O local tem vocação para que esse tipo de atendimento seja prestado. O secretário de Saúde Marcello Cusatis, o de Planejamento e Urbanismo João Francisco Chavedar e o de Obras Claudio Marcelo de Faria Rodrigues estão autorizados a iniciar as obras imediatamente. A unidade atenderá até mesmo àqueles que precisarem de internação", conta Bertaiolli.
Com capacidade de abrigar 40 crianças, sendo 20 em cada unidade, a Casa da Criança tem característica de uma residência convencional, com quartos, salas de estar, brinquedoteca, salão de jogos, refeitório, dormitórios, banheiros, dentre outros. As obras foram realizadas pela MRV Engenharia em contrapartida a empreendimentos imobiliários que estão sendo construídos em Mogi. A empresa, incluindo a Praça Sergio Piccolomini, investiu R$ 3 milhões. A inauguração contou com a presença dos vereadores do município, dos secretários municipais e do gestor executivo da construtora Roberto Pereira de Lima, que responde pela regional São Paulo.
De acordo com a secretária de Assistência Social Eliana Mangini, as novas unidades da Casa da Criança fazem parte de um grupo de ações que o responsável pelo poder Executivo tirou do papel e transformou em realidade. "Assim como o Córrego dos Canudos, o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes e o Centro Cultural, a mudança da Casa da Criança é uma vontade antiga, porque a ideia é que ela fosse transferida para um local residencial, onde as crianças pudessem conviver com a comunidade e ser inseridas na sociedade", declara.
Segundo o prefeito, as obras, que pertencem à cidade e à comunidade, oferecerão qualidade de vida às crianças e aos adolescentes que forem encaminhadas pelo Poder Judiciário e o Conselho Tutelar à Casa da Criança. "O acolhimento às crianças e aos adolescentes influenciará diretamente em suas fases adultas. Somos a primeira cidade a atender a nova legislação, que não permite um número acima de 20 moradores nessas casas. A ideia de construir as unidades no Alto do Ipiranga foi justamente para integrar esses jovens na sociedade de uma forma geral", comenta.
Cuidado
Com a finalidade de zelar pela segurança do público atendido pela Casa da Criança e gerenciar o funcionamento da Praça Sergio Piccolomini, o espaço onde ambos estão situadas contará com a presença constante do guarda municipal Elias de Oliveira, que residirá em uma casa no local com a sua família, a esposa Berenice Gomes de Oliveira e o filho Wesley Oliveira. "É como se ele ocupasse a função de zelador, oferecendo segurança ao ambiente", brinca Bertaiolli.