A Câmara de Poá rejeitou na sessão de anteontem o projeto de lei da prefeitura que restabelece os efeitos da lei aprovada em 2014, suspensa temporariamente, que estabelece a Contribuição de Iluminação Pública (CIP). A proposta foi recusada em plenário por 15 votos contrários e uma abstenção.
Segundo mensagem do Executivo, "a suspensão da vigência de lei, temporariamente, foi realizada até que estudos fossem efetuados com a finalidade de adequar os valores da Contribuição de Iluminação Pública, a real necessidade da municipalidade, sem gerar impactos financeiros negativos à comunidade local".
Diante disso, técnicos da Prefeitura de Poá definiram novos valores para a cobrança da CIP. Os vereadores, no entanto, não aprovaram a medida.
"A população não aguenta mais tantos impostos. Um orçamento de R$ 470 milhões é significativo. Não entendo para que mexer no bolso do cidadão", criticou Ricardo Massa (PP).
Marcos Ribeiro da Costa (PDT), o Marquinhos da Indaiá, também argumentou com base na previsão orçamentária de 2016 . "Poá tem um orçamento que é suficiente e não precisa realizar essa cobrança".
Jeruza Reis (PTB) recordou que esse projeto já foi discutido e retirado da pauta sob pedido de vistas: "E cá estamos, novamente, com uma tarifa que pode onerar a população, com um valor embutido na conta, além dos reajustes já atribuídos pelo governo federal".
O vereador Deneval Dias (PRB) foi único que não rejeitou a proposta, abstendo-se durante a votação.