De sábado até ontem, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi das Cruzes (Semae) recebeu 57 reclamações de água amarela. De acordo com a autarquia, a maior parte das demandas se concentra na Vila Suíssa, Vila São Paulo, Vila Jundiapeba, Jardim São Pedro e Mogi Moderno. Na sexta-feira, o Semae divulgou que vai investir entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões na instalação do sistema de geração de dióxido de cloro para evitar novos problemas do tipo. O anúncio virou manchete na edição de sábado do Mogi News. 
Durante a manhã de ontem, algumas pessoas ainda relatavam problemas envolvendo a água amarela. Entre elas, estavam moradores da Vila Nova Aparecida e Conjunto Toyama. Segundo o Semae "na segunda-feira, a concentração de manganês no ponto de captação no rio Tietê era de 0,070 miligramas litro (mg/l). Dentro, portanto, dos índices normais, que variam de 0,03 a 0,11 mg/l". O manganês é o responsável pela coloração atípica na água distribuída, segundo o Semae. Além dos bairros citados, a autarquia informou que "considera que o serviço foi normalizado, exceto alguns casos pontuais". (LN)