Pais e estudantes da escola Arlindo Aquino de Oliveira protestaram contra a transferência da unidade para a Prefeitura de Mogi das Cruzes. A escola faz parte do projeto de reorganização promovido pela Secretaria Estadual de Educação. Na segunda-feira, um grupo de pais de alunos, promete ir às 13h30 ao Ministério Público para apresentar uma representação pedindo a permanência da escola na rede estadual. No dia 26, às 15 horas, um grupo de pais vai se reunir com a dirigente de ensino Rosania Morales Moroni para falar sobre a reorganização.
Com cartazes e palavra de ordem, estudantes e pais bloquearam parte da rodovia Mogi-Taiaçupeba, ontem, próximo ao cruzamento com a rodovia Mogi-Bertioga. Veículos e até ônibus municipais eram parados momentaneamente pelos estudantes. Durante o ato, os manifestantes aproveitaram para coletar assinaturas para um abaixo-assinado contra a transferência da escola para a rede municipal.
O representante comercial Leonardo Guedes, de 63 anos, afirmou que os pais querem a permanencia da escola na rede estadual. "Os funcionários vêm para empacotar os documentos da escola e não dão uma posição. Esperamos que a dirigente regional (Rosnia Morales Morroni) resolva esta situação. Já tentamos marcar uma reunião com ela em três ocasiões, mas ela só veio ontem (quarta-feira) para falar com os estudantes", disse.
A autônoma Zoraide Brito de Souza, 33, tem dois filhos que estudam na escola e pede que a instituição de ensino continue funcionando como escola estadual. "Não queremos que a escola feche. Temos 164 alunos estudando. Meus filhos, um de 15 e outro de 13 anos, estudam aqui. Agora, eles serão transferidos para unidades que ficam distantes", argumentou.