A Câmara de Mogi das Cruzes abriu licitação para escolher a empresa que ficará responsável por produzir o conteúdo que será transmitido pela futura TV Câmara. De acordo com o presidente do Legislativo, o vereador Antonio Lino da Silva (PSD), a expectativa é que as transmissões sejam iniciadas no prazo de 20 dias. O valor estimado pelo serviço é
R$ 1.077.300,00 por ano, mas deve cair com as propostas das empresas interessadas.
As produtoras interessadas terão até o próximo dia 23 para apresentar a documentação necessária e as propostas de preço para participar da concorrência. De acordo com Lino, todos os equipamentos necessários para iniciar a transmissão já estão instalados e o sinal foi liberado para o canal 60 em UHF. O contrato com a empresa vencedora terá a validade de um ano, mas poderá ser renovado por cinco ocasiões.
Silva esclareceu que a decisão de contratar uma empresa especializada para prestar o serviço foi tomada para baratear o custo da TV Câmara. "Teremos um estúdio no prédio da Câmara, mas se precisar de outros, é a essa empresa que vai fornecer. A exigência é que ela possa fazer transmissão direta e para TV aberta. A produtora vai ter carro móvel e equipamentos especializados. Vamos pagar pelo programa já produzido. Iremos transmitir as sessões, teremos quadros com a comunidade e com o Executivo. Além disso, vamos falar das festas tradicionais de Mogi", acrescentou.
O custo médio da TV Câmara é estimado em
R$ 83 mil, mas Lino espera que essa valor caia consideravelmente com as propostas das empresas. O Legislativo espera, ainda, que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal autorizem um convênio com as cidades do Alto Tietê. O acordo possibilitaria que as câmaras de vereadores desses municípios também transmitam suas sessões no canal. De acordo com o presidente, além dos programas regionais e sessões, a TV Câmara transmitirá conteúdos das TVs Câmara, Senado e da Assembleia Legislativa de São Paulo.