Mesmo em um ano de crise brava, oriunda da confusão político-econômica de Brasília, 1.392 novas empresas, de todos os ramos do setor produtivo e de serviços se instalaram em Mogi das Cruzes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, o município fechou o ano de 2014 com um total de 28.756 empresas. Já em outubro deste ano esse número saltou para 30.148.
Ainda segundo o levantamento, a área que mais cresceu foi a de serviços, que ganhou 1.049 novos empreendimentos, passando de 19.601 para 20.650. Na sequência aparece o setor do comércio, que teve um acréscimo de 253 empresas. Isso porque o número que era de 8.494 subiu para 8.747. Já o setor industrial, que até dezembro de 2014 contava com 661 indústrias, teve um reforço de 90 empresas, chegando à marca de 751 até o fim de outubro.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Osvaldo Bolanho, as marcas alcançadas por Mogi das Cruzes devem ser comemoradas. "É claro que estes números poderiam estar melhores, mas considerando o ano que tivemos, podemos dizer que é um resultado bastante significativo. Mogi está sofrendo com a crise sim, mas em comparação com os outros municípios, está indo muito bem, pois não tem deixado de crescer", avaliou.
Bolanho destacou ainda que a implantação de novas empresas no município está relacionada diretamente com outros fatores da economia. "Com esse movimento, principalmente na área de serviços e no comércio, nós temos também um aumento no número de empregos. Isso movimenta a economia e consequente vai gerando a possibilidade de novas instalações", disse.
Por fim, o secretário concluiu que as obras viárias que estão em andamento devem atrair ainda mais empresários para Mogi. "Com esse cenário politico e econômico atual, os empresários estão mais receosos, então o que tem ocorrido é uma prospecção. Em Mogi nós temos o distrito industrial do Taboão que possui uma boa logística, ótima localização e tem um potencial para atrair novos investidores. Além disso, gente tem uma perspectiva de novas frentes com a abertura de novas vias, como é o caso da Guilherme George, ligando Suzano a Mogi por trás da linha da CPTM, por exemplo".