Se fosse uma única cidade, o Alto Tietê ocuparia a penúltima colocação, em todo o Estado, na geração de novos empregos. Estaria à frente apenas de Campinas e atrás de São Paulo. Isso porque a região apresentou um saldo negativo de emprego, na ordem de 1,45 mil. Ou seja, foram admitidas 7,94 mil pessoas e demitidas 9,40 mil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de setembro.
De todos os municípios que integram o Alto Tietê, apenas Salesópolis e Santa Isabel, os dois únicos a manterem saldo positivo na comparação entre admissões e demissões, aparecem em posições intermediárias. Salesópolis, por exemplo, admitiu 36 trabalhadores e demitiu 31, gerando um saldo positivo de cinco novos empregos. Por causa disso Salesópolis ocupa a 95ª colocação.
Por sua vez, Santa Isabel já desfruta de uma condição mais privilegiada, uma vez que contratou 239 pessoas e teve 205 desligadas. Esse desempenho na geração do emprego formal deixa Santa Isabel na 50ª posição.
Com exceção destas duas cidades, as demais apresentaram desempenhos ruins. Mogi das Cruzes encabeça a lista de cidades com piores colocações. De acordo com o Caged, Mogi fechou setembro na 357ª posição, demitindo 3,35 mil e contratando 2,68. Um saldo negativo de 668 vagas fechadas.
Suzano aparece em segundo lufar na lista estadual do Caged, figurando na 341ª colocação. Em setembro, os empregadores do município admitiram 1,52 mil pessoas, ante às 1,84 mil demissões. Foram extintas em Suzano 316 postos de trabalho.
Em Itaquaquecetuba foram contratadas 1,14 mil trabalhadores e demitidos 1,39, gerando um saldo de 248 empregos extintos. O que deixa o município na 330ª posição em todo o território paulista. Pouco acima de Poá, na 303ª colocação, com 990 contratações e 1,12 mil demissões em setembro.