O funcionamento da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rodeio poderá desafogar em até 50% os atendimentos do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, segundo estimativas do secretário Municipal de Saúde Marcello Cusatis. O estabelecimento - instalado na avenida Pedro Romero, ao lado da AACD - iniciará o primeiro plantão às 7 horas do dia 31 de outubro e pode atender até 6 mil pacientes por mês.
Essa é a primeira UPA especializada em urgências e emergências. A estrutura terá duas entradas - uma exclusiva para ambulâncias com pacientes em estado grave, ou seja, que necessitam de atendimento imediato, de emergência, sem a necessidade de procedimentos burocráticos, como cadastro ou ficha. "A UPA do Rodeio terá quatro médicos especializados nesses tipos de atendimentos, e um deles ficará disponível, exclusivamente, para atender as emergências, um dos diferenciais", revelou Cusatis. "É importante frisar que casos emergentes são aquelas condições clínicas que colocam a vida em risco, como Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto. Já os de urgência são os que apresentam algum sintoma abrupto agudo, que não coloca risco à vida."
Cusatis lembrou que o local escolhido para a construção da unidade foi estratégico. "Fizemos um estudo, por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS), onde pudemos ter dados sobre as demandas de cada região, por isso orientamos os mogianos a fazerem o cartão. O SIS faz com que a gente tenha as ações de acordo com as necessidades", afirmou.
A UPA do rodeio terá um médico especialista em emergência infantil, estrutura para oito leitos com equipamentos de monitoramentos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). "Os pacientes mais graves serão atendidos e estabilizados para ficarem lá até o período de 24 horas, após esse período, se não melhorar, será encaminhado a um hospital".
O secretário ainda disse que o Hospital Luzia será diretamente beneficiado com a UPA. "Vai desafogar muito o Luzia, que faz cerca de 13 mil a 14 mil atendimentos por mês. Diminuirá 50% no atendimento, ajudando muito o hospital e nos ajuda a exigir com que eles façam mais rápido o que tem de fazer, que façam a parte deles", finalizou.