O vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, informou que leitos foram criados na UTI Neonatal da Santa Casa de Mogi das Cruzes para comportar a quantidade de bebês prematuros que entraram na unidade de saúde.
O parlamentar afirmou que o setor conta com 12 vagas e que outras três foram improvisadas para suprir a demanda. De acordo com Bezerra, a lotação do departamento é causada por pacientes que vêm de outras cidades da região, especialmente Suzano.
Segundo ele, a Santa Casa busca fazer transferências por meio da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross). "As pacientes dizem que buscam a Santa Casa de Suzano e ficam três ou quatro horas esperando atendimento, isso quando os médicos falam que não está na hora de nascer. Não podemos deixar de atender, mas estamos pedindo que as pessoas procurem também os hospitais de Ferraz de Vasconcelos e de Itaquaquecetuba. As 12 vagas são para suprir a necessidade de Mogi", afirmou.
A Santa Casa Mogi informou, em nota, "que realmente está com a taxa de ocupação completa no Setor de UTI Neonatal. Os bebês à medida que apresentam melhora expressiva do quadro seguem para outras unidades do hospital, onde recebem cuidados integrais até que estejam prontos para a alta".
A prefeitura de Suzano afirmou, por meio de nota, que "não existe dificuldade na entrada de gestantes e/ou utilização de leitos na UTI Neonatal. Outro fator importante é que a taxa de ocupação é de 90%, sendo assim, a unidade possui vagas disponíveis".
O vereador Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) criticou a falta de apoio das prefeituras da região para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Ele afirmou que mais de 50% dos pacientes atendidos na unidade de Mogi são de outros municípios, mas que apenas Poá e Guararema enviam recursos para ajudar na manutenção do serviço. "O déficit da AACD é de
R$ 40 mil por mês. Já pedimos para os prefeitos ajudarem, mas falta conscientização. A unidade tem a capacidade de ampliar em 20% o atendimento, mas existe fila de espera por falta de ajuda. O risco de fechamento não é descartado", disse Nogueira.
O vereador Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) criticou a falta de apoio das prefeituras da região para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Ele afirmou que mais de 50% dos pacientes atendidos na unidade de Mogi são de outros municípios, mas que apenas Poá e Guararema enviam recursos para ajudar na manutenção do serviço. "O déficit da AACD é de
R$ 40 mil por mês. Já pedimos para os prefeitos ajudarem, mas falta conscientização. A unidade tem a capacidade de ampliar em 20% o atendimento, mas existe fila de espera por falta de ajuda. O risco de fechamento não é descartado", disse Nogueira.
