Diante da decisão do Estado em reorganizar as redes estaduais de ensino, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) garantiu que fará manifestações para chamar a atenção sobre os riscos que esta medida poderá gerar. 
Alguns vereadores e a coordenadora da subsede da Apeoesp de Poá se reuniram com o deputado estadual André do Prado (PR) para apontar os problemas da reorganização. O republicano garantiu que apresentará os problemas questionados para a Secretaria de Estado da Educação. "Vamos apresentar nossos argumentos a respeito desta decisão que deverá prejudicar os alunos e seus familiares. Queremos que a escolha das escolas que deverão ser desativadas sejam tratadas juntos com a sociedade, a fim de que isso possa minimizar os efeitos causados", disse o deputado.
A coordenadora da Apeoesp de Poá, Jucélia Benedita dos Santos, também destacou que não há pontos positivos neste. "Os mais atingidos serão os alunos. O município ficará de luto ao ter escolas pelas quais passaram os seus cidadãos fechadas ou reorganizadas", avaliou.
Ela ainda informou que haverá protestos em Ferraz de Vasconcelos no dia 20 de outubro, às 9 horas, em frente à estação de trem. Em Poá, dia 21, no mesmo horário, a concentração será na avenida Nove de Julho.
Ontem, outra manifestação ocorreu em Mogi, contra o possível fechamento da escola estadual Firmino Ladeira, no Mogi Moderno. Hoje, em Suzano, a dirigente de ensino Vera Lúcia Miranda, estará às 14 horas na Câmara para explicar sobre a readequação. Dia 15 também está prevista um protesto de professores às 15 horas, na praça Expedicionário.