Os detalhes da reorganização escolar promovida pelo governo estaduais em 33 escolas públicas da região serão informados aos pais dos alunos em reuniões que acontecerão nas próprias instituições onde os jovens estudam atualmente.
A Secretaria de Estado da Educação informará nesses encontros o destino de cada aluno remanejado de acordo com o ciclo em que estuda. Antes disso, os responsáveis poderão ter acesso a situação de cada instituição no site http://www.inforeorganizacao.educacao.sp.gov.br.
Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba são as cidades do Alto Tietê mais afetadas pela mudança, já que 12 escolas de cada município terão ciclo único. De acordo com os dados divulgados pela pasta estadual, em Itaquá, seis unidades receberão apenas estudantes de ensino fundamental ciclo II (6º ao 9º ano), cinco terão alunos apenas do ensino médio e somente uma concentrará crianças do ensino fundamental ciclo I (1º ao 5º ano).
Em Suzano, apenas a Escola Estadual Manuel Santos Paiva apresentou alteração, deixando de receber alunos dos dois ciclos do ensino fundamental a partir de 2016, para receber apenas do 1º ao 5º ano. Os demais alunos do 6º ao 9º ano devem ser encaminhados para a Escola Estadual Professor Paulo Kobayashi, localizada também no Parque Maria Helena.
Orientações
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, a troca dos alunos de escola se dará de forma automática e feita pela Diretoria de Ensino de cada região correspondente. Não ocorrerão mudanças na efetivação de matrícula de alunos da rede. Ainda segundo a secretaria, todos serão matriculados automaticamente nas novas escolas, sendo que as mesmas já foram definidas pelo governo estadual e não poderão ser escolhidas pelos próprios estudantes.
Justificativa
Segundo o resultado do Idesp de 2014, as escolas de segmento único dos Anos Iniciais tiveram um rendimento 14,8% superior às demais; as escolas de segmento único dos anos finais, 15,2%; e as escolas de segmento único do ensino médio, 28,4% superior.
O estudo da pasta foi discutido regionalmente, levando em consideração a realidade demográfica e especificidades de cada município. Os critérios para as mudanças incluíram o número máximo de alunos por sala e o deslocamento limite de 1,5 quilômetro da atual escola para a nova unidade.