Falando pausadamente em português, língua que aprimora a cada oportunidade em que vem para o Brasil - ao todo foram mais de dez vezes desde 2003 -,
Edgar Vivar chegou como uma estrela, uma celebridade, o que é de fato para muita gente que cresceu assistindo "Chaves". "Sou muito afortunado, uma pessoa abençoada. Chegar a um lugar que não conhecia, Suzano, e ser recebido dessa forma. Eu me sinto muito feliz, porque é fruto do meu trabalho", disse.
Antes de atender aos jornalistas, ele falou com o público na "Vila do Chaves" abarrotada de gente, falou ao microfone sobre sua visita, sobre o aplicativo que lançava, lembrou passagens de sua carreira no seriado e interagiu com o público. Muito simpático e atencioso, atendeu as pessoas, cumprimentou-as, fez fotos.
Aos 64 anos, Edgar Vivar demonstrava vitalidade e paciência para corresponder ao carinho de cada um que lá estava. "Tenho um trabalho que me provoca ser grato em muitas partes do mundo. Quantas pessoas podem ter essa sorte?"
"Tinha que ser
o Chaves"
Sobre a série, Edgar Vivar destacou que guarda muitas lembranças e saudades daquele tempo -
de 1971 até 1995. Duas foram as cenas que mais marcaram sua carreira como integrante da trupe, uma do Natal e a outra do lendário episódio em Acapulco. "No final do episódio, quando dizemos 'boa noite, vizinhança' na praia, um cãozinho de rua apareceu no meio da gravação. O Chaves caminha sozinho e o cachorrinho o segue, brincando com ele. Foi emocionante", contou o ator.
"Pague o aluguel"
Depois de Suzano, Edgar Vivar tem agenda na sexta-feira em Campinas, onde haverá bate-papo com fãs. Em seguida volta ao México para gravar cenas para um filme, depois vai ao Peru lançar outro e, por último, participará na Costa Rica do lançamento de um hospital veterinário. Sua passagem por Suzano foi marcante para muitas pessoas. Certamente, ele deixou muitos inquilinos da sua generosidade, do seu respeito, da sua admiração e do seu carinho. (T.P.)