A equipe de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde aderiu à campanha Eliminando a Capina Química das Cidades Paulistas e, ao longo de toda a semana, entregará aos arujaenses um material informativo explicando os riscos, danos e a proibição do procedimento, que consiste no uso de agrotóxicos para combater plantas invasoras ou daninhas.
A iniciativa do Centro de Vigilância Sanitária da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde ocorre em vários municípios de São Paulo, com o objetivo de eliminar a prática que prejudica a saúde do homem, dos animais e ainda provoca a contaminação do solo, da água, de plantas e árvores.
Pelas leis brasileiras, o uso de agrotóxico no meio urbano é proibido, exceto em caso de epidemia e quando recomendado por autoridade de saúde. Em São Paulo, o tema é tratado desde 2008 pelo Programa Toxicovigilância, responsável por elaborar o Diagnóstico das Situações de Exposição a Agrotóxicos, que detectou a prática ilegal em um número elevado de municípios paulistas.
O glifosato, herbicida normalmente usado para a capina química, por exemplo, causa efeitos negativos ao organismo humano. Isso porque, com exposições repetidas e em quantidades pequenas, é capaz de envenenar seres humanos e meio ambiente. Por brincarem no chão, as crianças são consideradas mais vulneráveis aos danos do produto.
O material informativo sobre a capina química também será entregue à população pelos agentes do Departamento de Fiscalização da Prefeitura de Arujá.
Seminário
Nesta terça-feira (20/10), o Centro de Vigilância do Estado realiza em São Paulo o 2º Seminário Estadual de Toxicovigilância, voltado aos profissionais de saúde.