O Alto Tietê tem 25 entidades de sete cidades que tiveram os repasses bloqueados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), segundo a listagem disponibilizada pela corte, na qual conta com uma total de 936 entidades e órgãos paulistas que estão proibidos de receber novos auxílios, subvenções ou contribuições do Poder Público estadual ou municipal, até que regularizem suas pendências perante o TCE.
Itaquaquecetuba é a que lidera o ranking de entidades que foram penalizadas pelo Tribunal, já que dez estão com os repasses bloqueados, e necessitam de regularização. Entre as entidades há creches, Organizações Não Governamentais (ONGs) que atendem jovens e crianças, além de associações que não podem mais receber recursos da prefeitura. Entre os órgãos, um era de moradias e era contemplado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
A medida, segundo o TCE, é decorrente da Lei Complementar Estadual nº709/1993 que regulamenta o julgamento de convênios, aplicação de auxílios, subvenções ou contribuições concedidos a entidades de caráter assistencial ou que exerçam atividades relevantes para o interesse público. A listagem pode ser consultada no site www4.tce.sp.gov.br.
Em Biritiba Mirim, cinco entidades, envolvendo escolas, creches e associações ficaram impedidas de receber repasses da administração municipal. Em Ferraz de Vasconcelos e Poá, o TCE penalizou três entidades em cada município, incluindo associações esportivas e instituições de ensino. No município poaense há até escolas de samba na lista da Corte.
Em Suzano também tem duas entidades proibidas de receberem recursos do Poder Público. Entre elas, associações de incentivo ao esporte.
Em Arujá e Santa Isabel, um órgão ficou impedido de ser beneficiado com auxílio das prefeituras, incluindo uma escola de samba e um associação de bairro.