A sindicância aberta após o prefeito de Poá Marcos Borges (PPS) descobrir e desarticular a fraude de desvio de mais de 30 milhões do dinheiro público na Secretaria de Saúde que ficou conhecida como a Máfia do Avental Branco foi concluída.
Desde que o Poder Executivo de Poá foi abalado com o afastamento e posterior cassação do ex-prefeito Francisco Pereira de Souza (testinha) por improbidade administrativa, envolvendo o pagamento de aproximadamente R$ 800 mil reais em serviços não executados na obra de construção da Praça da Juventude, a nova gestão da Prefeitura passou a ser conduzida pelo Vice Prefeito, que iniciou em outubro de 2014, uma série de auditorias internas para apurar outras possíveis irregularidades cometidas com o dinheiro público.
O processo de levantamento da documentação que comprovam os desvios em folhas de pagamento e folhas de ponto foi realizado antes do prazo de 90 dias com o acompanhamento dos departamentos jurídico e administrativo da Prefeitura e segundo p presidente da Comissão Municipal de Sindicância Dr. Marco Antônio Henrique, informou que o próximo passo de indicação da comissão ao Prefeito, é a contratação de uma auditoria para levantamentos dos valores pagos indevidos e após este levantamento a prefeitura dará o andamento jurídico apropriado ao caso.
Após esta segunda etapa, a comissão fará o encaminhamento de todo documentação e relatórios para a Câmara para atender ao pedido da CEI Comissão de Especial de Investigação.
No esquema dos médicos,o salário base de R$ 3.900 reais,chegava a números exorbitantes de acúmulos de até 400 horas/mês extras,somando salários de R$ 44 mil reais assinando plantões de 12 horas, nas quais trabalhavam apenas 4 horas, seguindo para outros pontos em horários simultâneos no qual um médico dava continuidade ao plantão do outro.