Mesmo sem chuva, o Sistema Alto Tietê voltou a registrar alta no volume acumulado de água em seus cinco reservatórios, o Paraitinga, Biritiba, Ponte Nova, Jundiaí e Taiaçupeba, conforme o relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ainda atravessando uma crise severa, o Sistema subiu de 15,7% no domingo para 15,9%, ontem - 0,2 ponto porcentual a mais. Esse cálculo leva em conta uma cota de volume morto adicionada no ano passado. Essa foi a sétima alta seguida do manancial que acumula, este mês, 133 milímetros de chuva, contra 81,8 milímetros de média histórica.
Antes disso, o Alto Tietê acumulou 45 dias de perdas seguidas de volume de água, só estancadas após as chuvas fortes que atingiram São Paulo na semana passada. Os outros cinco mananciais que abastecem a capital e a Grande São Paulo também aumentaram a quantidade de água represada.
Outro sistema que também subiu foi o Cantareira, que voltou a ganhar volume acumulado de água e registrou sua sexta alta consecutiva ontem, com 16,4%, 0,1 ponto porcentual a mais comparado ao dia anterior, quando estava com 16,3%. O cálculo do índice considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do Sistema. Apesar de não ter chovido nas últimas 24 horas, a pluviometria acumulada nas primeiras duas semanas de setembro já superou a expectativa do mês inteiro. Até o momento, foram registrados 108,9 milímetros na região do Cantareira, enquanto a média histórica é de 86,6 mm.
Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga foi quem mais subiu. O sistema opera com 78,2% da capacidade, contra 77,6% no dia anterior. O aumento foi de 0,6 ponto porcentual.
Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro subiram 0,5, 0,3 e 0,1 ponto porcentual, respectivamente, e estão com 60,6%, 88,5% e 60,7%.