O tempo frio pela madrugada, noite e manhã - com calor durante o dia - deve continuar na próxima semana, como preveem os meteorologistas, que esperam máximas em torno dos 27º graus nas cidades do Alto Tietê, e a manutenção do clima seco. Aliado ao fato de que teremos menos chuvas sobre os reservatórios que abastecem as torneiras dos moradores da capital e da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o nível de dois dos seis sistemas (o Alto Tietê e o Cantareira) continuam muito baixos.
O Alto Tietê fechou julho com 18,3% de água armazenada - mesmo tendo chovido 57,4 mm - acima da média histórica, que é de 49,2 mm. Esse sistema é composto por cinco represas (Ponte Nova (Rio Tietê), entre Salesópolis e Biritiba Mirim; Paraitinga (Rio Paraitinga), em Salesópolis; Biritiba (Rio Biritiba), na divisa de Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes; Jundiaí (Rio Jundiaí), em Mogi; e barragem de Taiaçupeba (Rio Taiaçupeba), que fica entre Mogi e Suzano. 
Os dados sobre os reservatórios foram fornecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
No Cantareira, de quinta-feira para ontem, o nível caiu de 18,8% para 18,7%. O sistema começou julho com 19,8% e, após sucessivas perdas de água - com mais consumo do que reposição por chuvas - chegou a 31 de julho com 10,8 bilhões de litros a menos. Por lá, as chuvas do mês ficaram abaixo da média: 42,9%, menos que a média histórica de 50,0 mm.
Já os outros quatro sistemas de represas - Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro - também mesmo sem chuvas substanciais, continuam com os níveis satisfatórios. Pela ordem, o Guarapiranga fechou julho com 76,4 %; o Alto Cotia com 61,7 %; o Rio Grande fechou o mês com 89,5 % e o Rio Claro com 71,9 %. Nesses reservatórios as chuvas de julho oscilaram. Em alguns foi maior que o índice histórico, em outros não.