As ocorrências de acidentes envolvendo pedestres caíram 16% no primeiro semestre deste ano, no Alto Tietê, se comparado com os seis primeiros meses do ano passado. No entanto, o número de vítimas fatais ainda é preocupante. A cada dois meses, em média, uma pessoa morre vítima de atropelamento nas rodovias da região. Os dados são da Polícia Rodoviária. Já nas rodovias estaduais, que estão sob concessão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o número de mortes caiu 29,7%.
No primeiro semestre de 2014, a região registrou 25 atropelamentos. Destes, três pessoas morreram. No mesmo período deste ano, foram 21 acidentes, sendo três fatais. Os dados são referentes as cinco principais rodovias: Índio Tibiriçá (SP-31), em Suzano; Mogi-Salesópolis (SP-88); Mogi-Bertioga (SP-98); Henrique Eroles (SP-66), que abrange Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Guararema, Ayrton Senna e Carvalho pinto (SP-70), que passa por Guararema e Itaquá.
As rodovias Mogi-Salesópolis e Índio Tibiriçá são as que apresentam o maior risco de atropelamento, pois os índices não apresentaram queda. Essas vias já fizeram 13 vítimas, das quais duas foram fatais no primeiro semestre deste ano.
A rodovia Mogi-Bertioga também registrou um acidente fatal envolvendo pedestre neste ano. A via teve um total de quatro ocorrências de atropelamentos, um a menos que no primeiro semestre de 2014.
A SP-70 apresentou dados positivos, já que no primeiro semestre de 2014, seis pedestres foram vítimas de acidentes de trânsito e dois morreram. Este ano, as estatísticas caíram para quatro atropelamentos e nenhuma vítima fatal.
A Artesp divulgou, recentemente, que o número de atropelamentos, este ano, no estado registrou queda de 23,6% e o de mortes envolvendo os pedestres caiu 29,7%.
A Polícia Rodoviária informou que o resultado na queda de acidentes está relacionado ao trabalho de fiscalização que foram intensificados nas estradas. A Polícia ainda orienta os pedestres a fazerem o uso das passarelas e circulação às margens das rodovias.