No mês em que o dólar teve uma disparada de 9,91%, diminuiu o volume de comercialização da moeda entre as instituições financeiras no Brasil. O saldo das operações em julho foi de US$ 216,2 bilhões. Esta é a segunda menor quantia mensal do ano, perdendo apenas para fevereiro, quando somou US$ 184,1 bilhões. Em janeiro, a soma foi de US$ 252,7 bilhões; em março, de US$ 277,9 bilhões; em abril, de US$ 236,5 bilhões e, em maio, de US$ 239,9 bilhões. Em junho, o total foi de US$ 237,5 bilhões. De janeiro a julho, o montante acumulado está em US$ 1,644 trilhão.
De acordo com o BC, foram fechados 658.295 contratos no mês passado. A maior quantidade deles passou pelo Santander (US$ 28,8 bilhões). Em segundo lugar, ficou Itaú Unibanco (US$ 21,9 bilhões), seguido por Citibank (US$ 18,3 bilhões), HSBC Bank (US$ 16,6 bilhões) e Bradesco (US$ 14,5 bilhões).
No geral, ainda conforme os dados do Banco Central, um pouco menos de metade do volume total negociado em julho foi no próprio mercado interbancário (US$ 103,4 bilhões, em venda e compra). Já o total comercializado no mercado primário foi de US$ 112,3 bilhões (A.E).