Um incêndio em um terreno no Alto Ipiranga, neste domingo, causou grande preocupação aos moradores que residem entre as avenidas Jardelina de Almeida Lopes e Pedro Machado. O fogo atingiu uma área que é cercada por diversos prédios e casas. De acordo com o 17° Grupamento de Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes, foram enviadas duas viaturas para conter as chamas. A corporação levou cerca de 30 minutos para acabar com o incêndio. Moradores da região publicaram em uma rede social vídeos e imagens das chamas e da fumaça.
De acordo com o Capitão do 17° Grupamento do Corpo de Bombeiros, Denilson Aparecido Ostroski, foram atendidas três chamadas sobre o incêndio. "Foram três ocorrências. A primeira foi registrada por volta das 16 horas e a outra às 18 horas. Nessas duas ocasiões, não localizamos o foco. O fogo já podia ter se extinguido. Alguém pode ter voltado e colocado fogo novamente, mas não sabemos ainda a causa do incêndio. Às 22 horas, recebemos outro chamado e contemos as chamas", esclareceu.
Ostroski afirmou que os incêndios em terrenos baldios são promovidos para fazer a limpeza da área. "Não conseguimos detectar esse comportamento nesse caso, mas não é recomendado que as pessoas coloquem fogo para fazer a limpeza. As pessoas precisam ter consciência sobre o risco, pois elas podem perder o controle sobre o fogo, e isso normalmente ocorre", destacou.
O Capitão informou que o incêndio registrado no domingo não atingiu nenhuma residência e não deixou nenhuma vítima. "O incêndio e o tempo seco geram problemas respiratórios. Isso é evidente. Recebemos, por exemplo, uma chamada sobre um recém-nascido que teve complicações por causa de fogo em mato. É difícil identificar o autor do incêndio, mas notando alguma situação, as pessoas devem comunicar o Corpo de Bombeiros para que as providências sejam tomadas", disse.
Em todo o ano passado, o Corpo de Bombeiro atendeu a 630 chamadas de incêndio em mato em Mogi. Neste ano, de janeiro ao dia 2 de agosto, foram 92 ocorrências atendidas. Os meses de junho a outubro é o período considerado crítico pelos Bombeiros, pois essa é a época de estiagem.