O 17° Grupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes pretende conquistar mais dois equipamentos com sistema de espuma para combate de incêndio. A informação foi divulgada ontem pelo comandante do 17° Grupamento, tenente-coronel Jean Carlos de Araújo Leite, durante a entrega de um novo caminhão autobomba norte-americano. A expectativa é que os aparelhos cheguem até o primeiro semestre de 2016. Atualmente, o Grupamento com dois caminhões equipados com o sistema.
O caminhão que foi apresentado pelo Corpo de Bombeiros está avaliado em US$ 450 mil, o que equivale a pouco mais de R$ 1,5 milhão, levando em consideração a atual cotação da moeda americana. O veículo é equipado com um sistema de espuma que reduz a utilização de água no combate ao fogo. A viatura foi adquirida por meio de um pacote do governo de São Paulo e foi desenvolvida exclusivamente para os bombeiros do Estado.
Com a chegada do novo caminhão, o 17° Grupamento passa a ter duas viaturas equipadas com o sistema de espuma. O primeiro foi adaptado com um bomba de espuma doada por uma empresa francesa. "Pretendemos até o primeiro semestre de 2016 ter quatro viaturas com o sistema de espuma. Isso é uma vantagem muito grande, pois reduz o consumo de água e os estragos do incêndio pelo uso mais efetivo do produto. Assim, temos uma melhora no atendimento. Estamos em fase de fazer o levantamento de custo para adaptar mais duas viaturas", disse Leite.
O comandante esclareceu que o governo do Estado vai comprar um dos equipamentos e que o grupamento foi trabalhar para conquistar o segundo. "Um deles será montado por conta do Estado. O outro, vamos ver se conseguimos por doação da empresa, senão, vamos comprar. O uso desse equipamento reduz e muito as perdas, o risco à vida. Esse é o presente, principalmente nesse momento que vivemos uma crise hídrica. ", acrescentou.
A nova autobomba tem a capacidade para 4.625 litros de água e 74 litros de Líquido Gerador de Espuma. O sistema reduz em 75% o uso de água. O carro possui cinco computadores de controle, uma caixa preta que grava as últimas 100 horas da operação da viatura, uma torre de iluminação, um desencarcerador (ferramenta que auxilia a retirada de vítimas das ferragens), um gerador, além de um equipamento de ventilação e outros.