O Alto Tietê tem 326 áreas reabilitadas para uso declarado, segundo levantamento realizado pela Companhia de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Cetesb). A região tem um total de 2.675 registros no Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas. Destas, mais de 300 foram consideradas contaminadas com risco confirmado e 568 estão em processo de monitoramento.
Na região, há um total de 308 áreas que foram consideradas de risco, por contaminação no solo ou em águas subterrâneas, que podem oferecer risco à saúde ou à vida ecológica, ou onde foram ultrapassados os padrões legais aplicáveis, segundo investigação detalhada e avaliação da Cetesb.
O Alto Tietê ainda tem 884 áreas em processo de remediação, ou seja, locais onde estão sendo aplicadas medidas de remediação, com o objetivo de realizar a eliminação da massa de contaminantes ou, "na impossibilidade técnica ou econômica", sua redução ou a execução de medidas de contenção ou isolamento.
Das 2,6 mil áreas contaminadas na região, 568 estão em processo de monitoramento para encerramento, segundo estudos do Estado. Essas são áreas onde foram constatados risco ou as metas de remediação foram atingidas após a implantação de medidas de remediação, "encontrando-se em processo de monitoramento para verificação da manutenção das concentrações em níveis aceitáveis".
O Alto Tietê ainda tem o registro de 507 áreas onde foram constatadas, "por meio de investigação confirmatória, concentrações de contaminantes que colocam, ou podem colocar, em risco os bens a proteger", segundo o relatório da companhia ambiental.
Tem ainda os locais que foram contaminados em processo de reutilização, que somam 82 áreas na região. Ou seja, são lugares onde se pretende estabelecer um uso do solo diferente daquele que originou a contaminação, com a eliminação ou a redução a níveis aceitáveis, dos riscos aos bens a proteger, decorrentes da contaminação.
Das mais de 2,6 mil áreas contaminadas no Alto Tietê, apenas 12,18% foram reabilitadas para uso declarado. São locais que foram considerados contaminados anteriormente e que, após serem submetidas à medidas de intervenção, ainda que não tenha sido totalmente eliminada a massa de contaminação, tem restabelecido o nível de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger.