O Alto Tietê perdeu 2,4 mil postos de trabalho em um ano, segundo dados divulgados, ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores que mais demitiram na região foram o de serviços e o da indústria de transformação, que ficou com um saldo negativo de 4,3 mil.
Embora o setor de serviços tenha sido o que mais demitiu no último ano com 32 mil desligamentos, ele terminou com um saldo positivo de 2,6 mil novos empregos, já que o número de contratações foi superior (34,6 mil). Já, a indústria admitiu 18,4 mil novos funcionários, no entanto, demitiu 18,4 mil, gerando um saldo negativo considerável, que é o reflexo da crise que se instalou no País nos últimos meses e, segundo a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, a estimativa é terminar 2015 com 200 mil empregos a menos.
Apenas dois municípios da região registraram um saldo positivo com relação as carteiras assinadas. Enquanto oito cidades perdem postos de trabalho, Suzano foi responsável por empregar 387 pessoas. Poá também registrou saldo positivo no último ano, com 258 contratações.
No município suzanense, três setores apontaram saldos positivos, segundo dados do Caged. O serviço industrial de utilidade pública foi responsável pela criação de 64 novos empregos; o de serviços ficou responsável pela admissão de 1.253 pessoas e a agropecuária assinou a certeira de 21 pessoas.
O município que perdeu o maior número de postos de trabalho no Alto Tietê foi Mogi das Cruzes, responsável por 28,2 mil desligamentos, no qual o setor da indústria de transformação foi o mais impactado na cidade, com 700 postos de trabalho a menos.