Há oito anos, o Projeto Social Motirõ tem trazido esperança, oferecendo apoio e acolhimento a mais de 16 mil famílias em Mogi das Cruzes e região. Sob a liderança de Marcela Siqueira, esta iniciativa tem impactado positivamente comunidades vulneráveis. O episódio do Café com Mogi News desta terça-feira (30) entrevista Tayna Naiara Batista, secretária geral do Motirõ, que falou sobre o projeto e sua missão de transformar vidas.
O próprio nome do projeto, Motirõ, que é uma palavra de origem indígena que significa "reunião de pessoas para colher ou construir algo juntos, uns ajudando os outros", mostra o espírito da iniciativa. Concentrando seus esforços em eventos especiais, como Páscoa, Dia das Crianças, o "Dia do Sim" e o "Natal Solidário", o Motirõ tem contribuído com bairros de Mogi, contando com o apoio de cerca de 100 dedicados voluntários.
Tayna, que começou como voluntária há quatro anos, aos poucos foi se envolvendo cada vez mais com o projeto. "Sempre tive muito medo de chegar em um projeto social e não saber o que fazer, até que eu conheci o Motirõ através do pessoal de psicologia", comentou. Segundo ela, sua experiência como voluntária a levou a perceber que o serviço social fazia parte de sua identidade, inspirando-a a assumir um papel mais ativo no projeto.
Como muitos projetos sociais, o Motirõ enfrenta desafios diários, como ocorreu recentemente com o aumento dos casos de dengue. De acordo com ela, uma ação planejada foi adiada devido aos casos de dengue na comunidade que seria beneficiada, priorizando a saúde de todos os envolvidos.
Voluntariado
Para manter suas atividades, o Motirõ depende do apoio contínuo de voluntários. Tayna enfatizou o papel crucial dos voluntários em proporcionar momentos de alegria e apoio durante as ações do projeto. “O papel principal dos nossos voluntários é a entrega. Eu sou responsável pelos voluntários e posso dizer com propriedade que tem que se entregar. É se permitir no dia das ações, é brincar no brinquedo com as crianças, pintar as crianças e deixar elas te pintarem. Os nossos voluntários têm esse diferencial humano, eles precisam da vontade de estar ali e estar disposto”, destaca a psicóloga.
Ainda de acordo com Tayna, a equipe de coordenação prepara os voluntários momentos antes da ação: “A gente sabe que é complicado ser voluntário em ações sociais, principalmente quando se trata de crianças, pois não sabemos o que vai acontecer e o que está por vir, mas para isso, o Motirõ tem uma equipe para dar instruções e explicar cada dúvida que vier e depois é só amor”.
'Acolher para Ser'
Além de suas atividades regulares, o Motirõ lançou recentemente o projeto "Acolher para Ser" que visa oferecer apoio psicológico às famílias do Jardim Maitê, em Suzano. Fundado em setembro de 2023, a iniciativa oferece terapias gratuitas para crianças e adolescentes, promovendo cuidados com a saúde mental de forma acessível e inclusiva. Com o sucesso do "Acolher para Ser", o Motirõ planeja expandir seus serviços para outros bairros, visando não apenas crianças, mas toda a família.
Os interessados em fazer parte deste movimento de mudança, pode se voluntariar preenchendo um questionário disponível no Instagram do Motirõ (@motiroacao) ou colaborar através do site oficial do projeto.
Conteúdo produzido pelo Grupo Mogi News. A reprodução só é permitida citando a fonte “Grupo Mogi News”. Plágio é crime de acordo com a Lei 9.610/98
