O presidente dos Estados Unidos, Donald Após o quarto dia consecutivo de trocas de hostilidades contra instalações militares, presidente dos EUA afirmou que os países concordaram com um cessar-fogo "total e imediato", após o quarto dia de ataques e contra-ataques contra as instalações militares entre os dois países. O ministro das Relações Exteriores do Paquistão também afirmou que ambos os países concordaram com um cessar-fogo "com efeito imediato". O Ministério das Relações Exteriores da Índia disse que o cessar-fogo começaria às 8h30 pelo horário de Brasília. "Após uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos, tenho o prazer de anunciar que a Índia e o Paquistão concordaram com um CESSAR-FOGO TOTAL E IMEDIATO. Parabéns a ambos os países por usarem bom senso e grande inteligência", disse Trump, em uma publicação no Truth Social. O anúncio repentino ocorreu em um dia em que aumentaram os temores de que os arsenais nucleares dos países pudessem ser afetados, já que o exército paquistanês disse que um importante órgão militar e civil que supervisiona seus armamentos se reuniria. Mas o ministro da defesa do Paquistão disse mais tarde que nenhuma reunião desse tipo estava agendada. Ao mesmo tempo, autoridades de ambos os lados demonstraram disposição de recuar após as trocas de farpas do dia, já que o número combinado de civis mortos nos dois lados subiu para 66. "O Paquistão e a Índia concordaram com um cessar-fogo com efeito imediato", publicou o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Ishaq Dar, no X. "O Paquistão sempre lutou pela paz e segurança na região, sem comprometer sua soberania e integridade territorial!" O Ministério das Relações Exteriores da Índia disse que o chefe das operações militares do Paquistão ligou para seu colega indiano neste sábado e ficou acordado que ambos os lados cessariam todos os disparos. Os dois líderes se falarão novamente em 12 de maio, acrescentou o ministério. Os combates começaram na quarta-feira, quando a Índia realizou ataques contra o que chamou de "infraestrutura terrorista" na Caxemira paquistanesa e no Paquistão, duas semanas depois de 26 pessoas terem sido mortas em um ataque contra turistas hindus na Caxemira indiana. O Paquistão negou as acusações da Índia de envolvimento no ataque aos turistas. Desde quarta-feira, os dois países trocam tiros e bombardeios transfronteiriços, além de enviar drones e mísseis para o espaço aéreo um do outro. Os países estão envolvidos em uma disputa pela Caxemira desde que nasceram, após o fim do domínio colonial britânico, em 1947. A Índia, de maioria hindu, e o Paquistão islâmico reivindicam a Caxemira integralmente, mas a governam em parte. Eles entraram em guerra três vezes desde então, incluindo duas vezes pela Caxemira, e houve diversos confrontos. A Índia culpa o Paquistão por uma insurgência em sua região da Caxemira, que começou em 1989 e já matou dezenas de milhares de pessoas. Também culpa grupos militantes islâmicos paquistaneses por ataques em outras partes da Índia. O Paquistão rejeita ambas as acusações e afirma que apenas fornece apoio moral, político e diplomático aos separatistas da Caxemira. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas Papa Leão XIV pede que Igreja ilumine "noites escuras do mundo” Pentágono determina retirada de até mil transgêneros do Exército Papa Leão XIV pede que Igreja ilumine "noites escuras do mundo”