Ainda sem motivo aparente, um adolescente de 13 anos esfaqueou professores e ao menos um aluno na Escola Estadual (E.E) “Adolfo Melo Júnior”, em São Paulo-SP, na manhã desta 2ª feira (27/3). Uma educadora de 71 anos morreu. A Polícia apreendeu o menor e feridos foram socorridos em unidades de saúde da cidade. Para a delegada Raquel Gallinati, ataques frequentes a unidades de ensino no País expõe a falta de segurança pública nas escolas:
“Massacres em escolas são noticiados de tempos em tempos, mas nada é feito para solucionar. Falar em Educação hoje em dia também é falar em Segurança Pública. Os pais mandam seus filhos para as escolas, achando que estão seguros, mas não é isto que está acontecendo. É preciso que políticas públicas urgentes sejam implementadas. A Polícia não pode mais chegar para contar feridos e mortos e correr atrás prejuízo”, reforça.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil lembra que, ataques como o que ocorreu hoje na capital; em Suzano-SP, em 2019; em Realengo-RJ, em 2011; e mais recentemente, em novembro passado, em Aracruz-ES, são cometidos por alunos ou ex-alunos que apresentam problemas psicológicos e/ou histórico de bullying:
“Faltam políticas públicas corajosas e eficazes de prevenção na seara da Segurança Pública, sim, para o combate a este tipo de crime, mas, também, falta apoio psicológico. Ataque às escolas não podem ser normalizados, como já acontece, e infelizmente, com roubo de celular e sequestros relâmpagos”.