Sabrina Sato é como poucas personalidades do universo do entretenimento. Ela consegue transitar por diferentes núcleos, ora se fazendo de ingênua "jeca" revelada no "Big Brother Brasil", de 2003, ora na pele de uma presença marcante para o merchandising. Ou então como uma apresentadora popular e também no posto de rainha de bateria no Carnaval. E isso tudo sem perder a alta dose de carisma que a fez estar no ar direto, há cerca de 13 anos.
No próximo mês, ela completa dois anos à frente do "Programa da Sabrina", na Record. Exibida nas noites de sábado, a produção está consolidada na vice-liderança do horário. "Não imaginava mesmo que fosse dar tão certo, que eu fosse ter essa audiência ou que conseguisse manter dois anos direto no ar", comemora. A boa repercussão fez com que a apresentadora estendesse seu vínculo com a emissora até 2018. "Antes, sentia certo medo todo sábado. Agora, já estou bem mais confortável", garante.
Assim como as outras produções de auditório da Record, o "Programa da Sabrina" não estreia uma nova temporada de cara nova. As mudanças vão ser gradativas. "Vamos estrear alguns quadros novos ao longo dos primeiros meses", entrega Sabrina, que afirma que o maior desafio de um ter um programa fixo na grade é não deixá-lo cair na mesmice. "Tenho de me reinventar sempre. Poder arriscar é o que mais me move aqui", jura. Além disso, as viagens da apresentadora, ponto alto do programa no último ano, voltam com tudo. "Fui gravar nos Estados Unidos e no Japão no ano passado. Este ano, também temos duas ou três viagens programadas", revela.
Para ela, uma das maiores facetas do "Programa da Sabrina" é dividir seus quadros: 50% são no estúdio e a outra metade fora dele. "Adoro externas. Fica espontâneo, com a minha cara. Mas, para o formato, também é importante ter estúdio. Achamos uma boa medida", justifica. ("Programa da Sabrina", Record. Sábado, às 20h30).