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Extrovertida e sem cerimônias, Elizabeth Savalla usa a simplicidade a seu favor. Atriz das mais competentes e com muitos papéis de destaque no currículo, aos 61 anos, a intérprete de Cunegundes, em "Êta Mundo Bom!", vai na contramão de muitos nomes de sua geração, que reclamam da falta de bons papéis femininos. E brinca ao analisar a diversidade e boas oportunidades que sempre pautaram sua carreira. "Nessa profissão, muito mais que capacidade, é preciso ter sorte. Estar no lugar certo, na hora certa e com uma boa equipe. Depois vem disciplina e vontade de trabalhar. E isso não me falta", destaca.
Na pele da "mandona" personagem, Savalla exalta o ótimo clima nos bastidores da trama, onde contracena direto com nomes como Ary Fontoura e Marco Nanini, além da facilidade de se transformar na megera. "É tão bom chegar no estúdio, colocar mais fios brancos nos meus cabelos e apenas usar um vestido velho. Cunegundes é uma personagem atemporal, é aquela tia amargurada que só reclama da vida", ressalta, entre risos.
"Êta Mundo Bom!" é a 23ª novela de Savalla na Globo, onde estreou em 1975, na pele da moderna Malvina, de "Gabriela". Seus traços finos e delicados serviam perfeitamente para o papel de mocinha, posto que assumiu em tramas como "Pai Herói" e "Plumas & Paetês". Mas, na busca por novas possibilidades artísticas, ao longo dos quase 41 anos na emissora, encarou diversos tipos cômicos, passeou por trabalhos densos e se divertiu com vilãs ardilosas.
"Trato cada trama como se fosse única e não coloco meu ego na frente do trabalho. Nem toda personagem será marcante. É preciso lidar com essas variáveis. Mas, quando se torna especial, dá um orgulho enorme", ressalta a atriz.
Na maldade
Nos últimos anos, Elizabeth tem alternado personagens boas e más. Da leva de trabalhos com Walcyr Carrasco, por exemplo, ela pode novamente mostrar que conseguiria movimentar uma trama de forma ardilosa em "A Padroeira", "Morde & Assopra" e, especialmente, "Chocolate com Pimenta", sucesso exibido em 2003, onde deu viveu Jezebel. "Ela era completamente cega pelo poder e ainda era extremamente fogosa. Foi uma personagem muito expressiva em uma novela de sucesso. Entendo o fanatismo do público pelas vilãs, elas são muito mais interessantes", justifica. ("Êta Mundo Bom!", Globo. De segunda-feira a sábado, às 18h20).
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