TV Press
Rodrigo Faro é um velho conhecido de quem acompanha a programação da tevê. Da "boy band" Dominó, passando por novelas globais como "Malhação" e "O Cravo e A Rosa", ele foi para a Record em 2008, quando começou a investir na carreira de apresentador. Sucesso à frente do "O Melhor do Brasil", exibido aos sábados, Faro ganhou uma chance aos domingos, com "A Hora do Faro". 
A trajetória do programa, que comemora seu segundo aniversário em abril, surpreendeu o apresentador. "Na verdade, eu não imaginava que fosse ser tão bom. Há dois anos, vivo um sonho. A audiência está cada vez maior, consolidamos a vice-liderança e, muitas vezes, chegamos a ficar em primeiro lugar. Cheguei aos domingos com um pouco de receio. É uma briga de titãs: tem Faustão, Silvio Santos, Eliana, futebol... Mas, apesar de pisar em nuvens, tenho cuidado constante para não deixar a peteca cair", destaca.
Com os pés fincados na vice-liderança do horário, registrando uma média de 11 pontos, o apresentador garante que é receoso na hora de promover mudanças ao formato. Porém, ele está em um processo de constante reformulação, tanto na forma de conduzir a produção quanto para criar novos quadros.
"Mais do que apresentar uma nova temporada a cada ano, eu quero mostrar um novo programa a cada domingo. Meu desafio é não cair na mesmice porque a competição é muito grande. Fico pensando diariamente em quadros novos e quando apresentá-los ao público. Porque a gente sente quando está precisando dar um 'up'", afirma. Rodrigo revela que, além da mudança de cenário deste ano, tem quatro ou cinco novos quadros. "Não quis estrear de cara com uma programação nova", confidencia. ("A Hora do Faro", Record. Domingo, às 15h30)