Que a Renegade ganhou as ruas brasileiras, ninguém tem dúvidas. O SUV da Jeep não demorou para cair no gosto de quem busca um carro diferenciado, que leva uma marca intimamente ligada ao mundo 4x4. Para agradar diferentes consumidores, há as versões Sport, Longitude e Trailhawk, oferecidas com motor 1.8 flex e turbodiesel 2.0, câmbios manual e automáticos de seis e nove marchas.
Ou seja, do Renegade de entrada, com motor 1.8 e câmbio manual, ao top - 2.0 e nove marchas automática - há grandes diferenças. Sem exageros, dá para dizer que se tratam de carros diferentes baseados na mesma carroceria.
A reportagem utilizou durante uma semana o modelo Longitude 2.0 Turbodiesel e câmbio automático de nove marchas, além de ter tração 4x4. Sim. São carros diferentes. Dá para dizer que a última versão é um verdadeiro Jeep, remetendo à origem nas raízes de 1941, com o Willys MB.
 Todas as versões do Renegade vão bem no trânsito urbano, com um desempenho respeitável na cidade e até na estrada. O design agrada, tem cabine espaçosa, prática e refinada, uma farta lista de equipamentos de conforto, segurança e tecnologia. Mas a partir do Longitude, a história é outra. O Renegade, como se diz por aí, assume personalidade de gente grande.
Equipado com o motor 2.0 MultiJet II turbo, que oferece 170 cv de potência a 3.750 rpm e 35,7 kgfm a 1.750 rpm, o Renegade Longitude oferece um desempenho muito satisfatório. A impressão é que o carro está sempre à mão, pronto para responder às necessidades do motorista nas mais diferentes condições, tanto na cidade como na estrada. Demonstra ter força suficiente para superar o off road, condição garantida por contar com tração 4 x 4.
Aliado ao câmbio automático de nove marchas, o Renegade tem uma condução precisa e uniforme. A troca de marchas é praticamente imperceptível, mesmo naqueles momentos em que você afunda o pé para uma reduzida rápida, quando precisa força maior. Na estrada, avança sem sobressaltos a velocidades maiores de forma bastante ágil. Na cidade, suavidade e conforto.