Um dos principais destaques do Sentra é o custo-benefício. A nova versão Unique, de topo da linha, traz um bom pacote de equipamentos por R$ 87.490.
O estilo é conservador. Por fora, destacam-se a ampla grade cromada e as linhas sinuosas. Por dentro, há bom acabamento, conforto e espaço. Na versão de topo, o couro (parte autêntico, parte artificial) é claro. E a soleira é iluminada.
As respostas ao acelerador são imediatas. Embora o motor 2.0 flexível tenha apenas 140 cv, faz boa dupla com o câmbio automático CVT.
Mesmo tendo rodas de 17" e pneus 205/50, o Nissan mostrou suavidade. A suspensão trata bem os ocupantes.
A direção poderia ser melhor. Além de ser indireta, é lenta nas respostas. É preciso esterçar mais que o normal para fazer curvas. Mais que isso: o volante é fino, o que não causa boa impressão.
Trata-se do principal ponto de contato entre motorista e carro. É ali que ele 'segura' o veículo. Assim, o volante diz muito sobre um automóvel.
Outro ponto negativo é que, quando se solta a trava para regular a coluna de direção, ela "cai" de uma vez, tornando incômoda, pesada e ruidosa a tarefa. E contrasta com um carro tão bem equipado o fato de só o botão do vidro elétrico do motorista ter comando 'um toque'.
O espaço é bom, graças aos 2,7 m de entre-eixos. Já o consumo é ruim. O Sentra bebe bem, e, para complicar, no tanque cabem apenas 50 litros (A.E).