Mesmo com bons 17,1 mkgf de torque a 3.200 rpm, o Cobalt demora a ganhar embalo e não parece gostar nem um pouco de ser exigido. Além de vibrar, faz barulho e deixa claro que não foi feito para acelerar. As seis marchas do câmbio automático são alteradas com suavidade, mas falta fôlego.
Algo que o HB20S, que também é um pouco mais leve, parece ter de sobra. O sedã produzido em Piracicaba (SP) se vira muito bem no dia a dia, mostrando agilidade. Além disso, o HB20S também mostra ótimo comportamento nas curvas, onde é estável e até divertido de guiar, adjetivo que não descreve o Cobalt com muita exatidão.
O modelo da Chevrolet, no entanto, tem generosos 563 litros de capacidade no porta-malas, ante 450 litros do rival. Isso o torna muito bom para famílias, já que é maior por dentro até mesmo que o médio Cruze.
No entanto, o Cobalt também peca pelo desenho, que é pouco agradável. Faróis e grade são grandes demais e destoam do perfil até bem acertado do modelo. A frente acaba sendo muito alta e carece de personalidade, tornando o Chevrolet genérico demais. O HB20S também não é nenhum primor de desenho, mas tem linhas mais bem resolvidas (A.E).